Qual a importância da segurança cibernética na logística? 

julho 3, 2023

Ataques cibernéticos podem comprometer a operação, gerar danos de reputação e multas por descumprimento da lei no setor logístico 

A segurança cibernética na logística se tornou um dos assuntos mais relevantes para o segmento, especialmente pela sua atuação abrangente. Desde os anos 2000, a cadeia de troca de mercadorias responde por ao menos US$ 10 trilhões ao ano, conforme um estudo da McKinsey. Os ataques cibernéticos aparecem como um risco que poderia gerar efeitos de dezenas de bilhões de dólares ao setor. 

Um dos desafios relacionados é o fato de a logística ser abrangente, dependendo de especificidades e de níveis de exigência de cada segmento. O e-commerce, por exemplo, demanda menos preocupações do que o transporte de combustível, farmacêutico ou de mineração. Por isso, há uma gama de possibilidades de ataque, ampliando a necessidade de investimentos de segurança cibernética na logística. 

A necessidade de proteção se amplia à medida que a digitalização de informações ganhou escala no segmento devido aos ganhos da adoção da tecnologia: transparência, velocidade e controle. Se por um lado houve um aumento do controle de dados, por outro, há uma preocupação maior com as vulnerabilidades relacionadas, visto que os ataques cibernéticos podem gerar grandes prejuízos. 

Um dos desafios relacionados é o fato de a logística ser abrangente, dependendo de especificidades e de níveis de exigência de cada segmento. O e-commerce, por exemplo, demanda menos preocupações do que o transporte de combustível, farmacêutico ou de mineração. Por isso, há uma gama de possibilidades de ataque, ampliando a necessidade de investimentos de segurança cibernética na logística. 

Recentemente, o Wall Street Journal publicou artigo que mostrava que uma empresa de logística americana foi obrigada a interromper sua operação devido a um ataque cibernético. O custo do ataque foi de, pelo menos, US$ 65 milhões, considerando os atrasos operacionais, a investigação da causa e a recuperação de dados sensíveis. 

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Os tipos de ataques cibernéticos mais comuns 

Quando se trata de ataques cibernéticos, não se deve tratá-los como uma categoria única. A probabilidade de ocorrência se ampliou no pós-pandemia, quando muitas empresas foram obrigadas a passar por um processo de transformação digital. Ao mesmo tempo em que trouxe vantagens operacionais, resultou em uma maior exposição ao risco, exigindo cuidados de segurança cibernética na logística. 

Há diferentes abordagens e riscos que precisam ser considerados, especialmente: 

– Phishing – É o tipo de ameaça que costuma ser enviada por e-mail ou em websites falsos. Basicamente, uma pessoa clica em um desses links, fornece informações sensíveis sobre a empresa e dá acesso para que os cibercriminosos atuem dentro do sistema. 

– Malware – São softwares maliciosos que podem infectar um computador, causando dano ao sistema, roubando informações confidenciais ou abrir as portas para acesso não autorizado. Um dos métodos mais comuns é o ransomware: que consiste no sequestro de dados empresariais, exigindo o pagamento de um resgate para devolvê-los. 

– Ataques internos – Colaboradores mal-intencionados ou até mesmo sem o conhecimento técnico podem permitir o acesso a dados sensíveis, abrindo brechas para os ataques cibernéticos. 

O foco dos criminosos ao obter dados sensíveis de empresas é impedir a continuidade de suas operações, o que, em muitos casos, é um prejuízo financeiro e de reputação maior do que do próprio ataque cibernético na logística. 

Boas práticas da segurança cibernética na logística 

Além dos riscos operacionais, custos de investimento, danos de reputação, um ciberataque pode gerar a aplicação de multa às empresas, especialmente se houver vazamento de dados confidenciais de clientes. Nesse contexto, o desafio das empresas está em criar mecanismos para ampliar a sua proteção, tornando-se um fator de melhoria para o setor. Entre eles, é possível mencionar: 

– Estabelecer protocolos claros de acesso ao sistema, limitando às informações essenciais ao trabalho e incluindo camadas adicionais de segurança, como a autenticação de dois fatores; 

– Adotar sistemas capazes de registrar o histórico de acessos e as movimentações realizadas de forma individual, o que vai permitir identificar a vulnerabilidade em caso de ocorrência, além de monitorar as entregas

– Investir em automação em operações específicas, reduzindo o risco do fator humano, que são determinantes nos casos de phishing, malware e ransomware; 

– Realização de backups de informações de forma periódica e sistêmica, evitando que a operação da empresa possa ser comprometida em uma eventual ocorrência; 

– Criptografar os dados para que, em caso de ataque, os cibercriminosos não tenham acesso a informações sensíveis da empresa e de seus clientes; 

– Investir em treinamentos e capacitações para reduzir o risco do “fator humano” relacionado aos ataques cibernéticos. 

É preciso que as empresas do segmento enxerguem o aporte de recursos neste tipo de prática como um investimento. Proteger os dados empresariais e de clientes precisa ser entendido como uma prioridade, sobretudo quando se considera os riscos existentes e relacionados à segurança cibernética na logística, que podem comprometer toda a operação por tempo indeterminado. 

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