Segurança de impressão não é mais um fator negociável 

Provedores de impressão devem ter como meta a proteção dos ambientes de impressão, mesmo em cenários de diversidade de dispositivos e de ambientes distribuídos 

A segurança deve ser um fator de preocupação para a maioria dos provedores de impressão. Isso se potencializa quando se leva em conta que mais da metade das organizações consideram as impressoras um ambiente vulnerável dos seus negócios. Dessa forma, é possível afirmar que a segurança da impressão não é mais um fator negociável para a maioria dos clientes e uma demanda para os provedores. 

Há uma série de cuidados que podem ser tomados pelo provedor para aumentar a segurança de impressão. Entre elas, encontram-se: autenticação e autorização de usuários; dados protegidos; monitoramento constante; identificação de vulnerabilidades; liberação segura; e, por fim, a criptografia dos dados relacionados à impressão. 

Esta tarefa, por vezes, é complicada, especialmente em um ambiente de impressão diverso, o que inclui dispositivos de vários fabricantes, equipamentos legados e múltiplos softwares – ainda mais em um contexto de trabalho remoto e híbrido. 

Estas são situações que ampliam os riscos e tornam a segurança de impressão insegura. Entretanto, não se trata de algo difícil de ser contornado, mesmo com a adição de fluxos de digitalização aos contratos. 

É importante ressaltar que, quando se trata de segurança de impressão, é preciso considerar todas as variáveis relativas ao ambiente de impressão: dados – incluindo todos os quesitos relacionados à LGPD –, informação e dispositivos, conforme explicamos neste artigo. 

A necessidade de uma segurança em múltiplas camadas 

Uma pesquisa da Quocirca demonstrou que 27% dos incidentes de segurança na área de TI estão relacionados à impressão. 

Além disso, mais de seis a cada 10 companhias (61%) experimentaram algum tipo de dificuldade nesta área. Em alguns casos, as ocorrências levaram a brechas de dados e informações que geraram prejuízos financeiros. 

Dessa forma, garantir a segurança se torna uma oferta de valor de provedores de impressão. Nesse contexto, os provedores de impressão ampliam a sua importância e ganham créditos com os clientes ao entenderem o seu papel neste cenário e mitigarem os principais riscos. 

Parte dessas ameaças pode ser menor com medidas simples e efetivas, especialmente se o parque de impressão contar com um bom software de monitoramento – com operação na nuvem, flexível e escalável. 

Um dos caminhos é a proteção em múltiplas camadas, que reduz o risco mesmo em ambientes distribuídos propiciados pelo trabalho híbrido. Trata-se de usar a mesma regra de uma autenticação de dois fatores na impressão de documentos. 

Assim como ocorre no acesso a aplicativos ou sistemas, os usuários precisam confirmar em dois momentos distintos a necessidade de impressão: inicialmente enviam o documento para a impressão, que aguarda em uma fila, mas fazem a confirmação da impressão via senha, pin, crachá, biografia ou até o smartphone diante dos dispositivos. 

Este mecanismo – chamado de liberação segura de impressão, o NDD Print Releaser – é muito eficiente para evitar documentos confidenciais parados nas bandejas de impressão. Neste artigo, mostramos algumas das vantagens de contar com este tipo de solução. 

Além disso, trata-se de apenas adicionar mais uma etapa para o colaborador, criando mais uma camada de segurança que resulta em maior efetividade no cenário de segurança de impressão, o que não afeta o desempenho da organização. 

Enquanto a impressão for um elemento central na infraestrutura de TI das organizações, ela deve ser tratada como uma prioridade, incluindo soluções que não interfiram na produtividade e flexibilidade, mas contribuam para a segurança de forma inteligente e efetiva.