NDD um Estilo de Vida: Flávia Nascimento

outubro 4, 2016

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NDD um Estilo de Vida é um projeto que busca valorizar os profissionais que se destacaram e estão crescendo dentro da empresa. Vamos contar a história de cada um e mostrar que é possível alcançar cargos almejados e crescer dentro da NDD.

Quem vai abrir os depoimentos é a gerente de suporte, Flávia Roberta Nascimento. Assista ao vídeo e acompanhe a entrevista feita com a profissional.

           1) Antes de trabalhar na NDD você atuou em quais outros setores e lugares, me fale um pouco sobre sua trajetória até aqui?

Comecei a trabalhar com 15 anos, quando quis fazer um curso de modelo e minha família não tinha condições de pagar. Minha tia pagava meu curso, em troca eu lavava as roupas da família e arrumava a casa aos sábados pela manhã. Como eu sempre morei em Lages e ser modelo era custo e não emprego, eu aproveitei a fase me dedicando também aos estudos.

Quando iniciei no curso profissionalizante de processamento de dados, fui chamada para fazer estágio no BESC. Trabalhei com atendimento ao público durante quase 2 anos, fazendo abertura de contas, carteira de empréstimos e por último auxiliava um dos gerentes com processos para devedores.

Saindo do banco fui indicada para trabalhar de secretária na empresa Soldas Planalto. Ambos os donos eram muito sérios e incentivavam o crescimento e continuidade nos estudos. Foi onde iniciei a faculdade em Ciências da Computação com objetivo de ser uma Analista de Sistema em São Paulo. Devido a um desencontro de informações, eu fui demitida pelo erro de outra pessoa. Essa foi uma das piores experiências da minha vida, você pagar por algo que não fez.

Estava desempregada, com descrédito e para piorar e iniciando uma faculdade. Pensei que se trancasse a faculdade seria mais difícil ainda conseguir um emprego, então como a matrícula e primeira mensalidade estavam pagas eu comecei a frequentar sem saber até quando. Depois de 2 dias chorando e com muita vergonha eu fui até o banco de emprego me cadastrar para estágio novamente e 2 semanas depois fui chamada na Tortelli Informática. Comecei a contar minhas experiências profissionais e fui contratada de imediato para digitalizar documentos. Seriam 2 anos ganhando metade do que custava a minha faculdade e sem uma expectativa de exercer minha profissão de Analista de Sistema.

Logo que entrei percebi que era diferente, mesmo assinando um contrato de estágio eu recebi 13º salário e tirei férias, ou seja, havia uma troca entre patrão e empregado. Eu executava meu trabalho corretamente e ganhava benefícios. Isso me gerou motivação e aumentou mais quando a empresa iniciou com desenvolvimento do DPS (Distributed Printer Services).

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Nessa época estávamos sem trabalho para o GED e a Juci me chamou para conversar. Me disse que tinha uma vaga na recepção para fazer pós-vendas. Praticamente sem trabalho para fazer e prestes a ser desligada, como havia ocorrido com os outros estagiários que trabalhavam comigo, eu tive a petulância de dizer que podia ajudar naquela função sim, mas eu não gostava e estava estudando para ser Analista de Sistema, teria que ser algo temporário. Devido à idade e pouca experiência profissional mal sabia eu que estavam tentando me encaixar em algo provisório kkkkk

Mesmo assim, a Juci disse é claro isso é temporário e eu fui.

Além de fazer o pós-vendas, eu auxiliava a responsável pelo laboratório de hardware e cabeamento. Aprendi bastante com ela (Sirlene), com a Silvia (financeiro) e com Paulo (técnico hardware) naquela época.

Então a Sirlene engravidou e novamente fui chamada pela Juci para ficar no lugar dela no período de licença. Eu neguei na hora, disse que gostaria de ser Analista de Sistema e que a função de coordenação não me agradava, principalmente por ter que me relacionar mais afundo com pessoas. Então, foram contratadas duas pessoas para função. A primeira não deu conta. A segunda estava indo melhor, porém havia dado uma baixa nos atendimentos. Nessa mesma época se iniciou as implantações do DPS na BUNGE. Houve uma movimentação grande de recursos para atender a demanda e o Paulo ficou como encarregado pelo laboratório de hardware.

Então desta vez o Valmir me chamou. Me disse que havia baixado a demanda e que não justificava ter duas pessoas (Administração e Pós-Vendas) no laboratório de hardware.

Enfatizou que mesmo eu sendo responsável pelo pós-vendas, estava executando a função administrativa e que eu teria 2 opções. Ou assumir ambas funções ou ele precisaria me desligar. Então eu aceitei. Passou o período de licença maternidade, foi dado férias para Sirlene e quando ela retorno realocaram em outra função.

Após a implantação do DPS, o negócio começou a crescer e de imediato o Paulo subiu para fazer a gestão do suporte. Eu fiquei meio frustrada quando contrataram uma outra pessoa para auxiliar ele no suporte, por que estava mais perto do meu objetivo. Mais não passou muito tempo e logo ela teve outra oportunidade no mercado e o Paulo me chamou para assumir a função dela.

Era muito trabalho, eu fazia faculdade com Rafael Sartorel na época e inicie a aproximação do desenvolvimento, fazendo trabalhos da faculdade com ele. Ele programava e eu testava. Mesmo assim a minha carreira como coordenadora era bem consolidada. Tinha muitos pontos a melhorar já que o pulo tinha sido alto. Ontem eu atendia pessoas que precisavam formatar o computador ou trocar peças, hoje eu precisava tratar de problemas com gestores de empresas, que eu jamais imaginava ter um contato. Mesmo assim, devido a minha teima em querer ser Analista de Sistema e ir pra São Paulo, quando chegavam os atendimentos eu procurava entender, ir pela lógica e já resolver sem mesmo passar para técnico.

Então eu chamei o Paulo para conversar. Disse que não gostava de coordenar e que meu foco era análise e que me sentia apta naquele momento para iniciar como técnica no suporte, ao menos. Meio contrariado ele aceitou. Disse que precisava contratar alguém para coordenação. No meio dos currículos estava o da Evelyn Vieira, eu já tinha um contato com ela, por ser prima da Bárbara então chamei ela.

Depois de algumas semanas de treinamento o Paulo me chamou para conversar. Me disse que estava saindo da gestão e assumindo como Diretor de Produção. Fiquei meio em choque e só pior quando ele disse que estava me indicando para assumir o lugar dele. Internamente eu pensei, mas que droga não dá para entender que eu quero ser Analista de Sistema?

Até que ele mencionou o outro nome para a função e eu disse na hora que aceitava. Essa transição e maturidade foi um longo desafio. Digo que minha primeira viagem à São Paulo, ajudou muito a consolidar a função, pois não era nada do que eu imaginada e não precisou mais de 1 dia para eu saber que meu lugar é em Lages.

Então eu decidi fazer por merecer a confiança que me havia sido dada. Hoje eu tenho 16 anos de empresa e digo que não é diferente. Diariamente eu penso em como retribuir a confiança de minha função na empresa, como retribuir e o que se espera de mim.

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          2) Quais são suas aptidões profissionais, quais áreas que você mais gosta de atuar e tem maior experiência?

De início me chamavam de Cuca do Sítio do pica pau amarelo, esse período foi quando eu acreditava que impor fazia acontecer.

Depois me chamavam de Capitão Nascimento, foi quando eu continuava impondo de uma forma mais participativa. Todos sabiam por qual objetivo.

Hoje me chamam de mãe kkkk, eu acredito que seja porque é bem separado o momento de descontração, o momento de trabalho e o momento em que requer mais rigidez.

Eu procuro capacitar pessoas e direcioná-las à sua profissão. O suporte é uma porta de entrada, uma preparação para o trabalhado… é mais ou menos o quanto você consegue apanhar e continuar lutando e cada um tem seu tempo. Aqui também tem outros loucos, como eu, que adoram essa adrenalina e incerteza de qual cliente irá parar hoje. Sou motivada por encontrar solução para problemas. Na maioria das vezes existe muita pressão nisso, mas o resultado final… aquele uffa é prazeroso.

Hoje eu gosto de trabalhar com pessoas. Trabalhar a evolução dos profissionais que sou responsável e ter o prazer de fazer indicações que os levem a suas verdadeiras aptidões e caminhos.

Tenho uma boa comunicação no sentido de manter tudo alinhado.

          3) Trabalha na NDD há quanto tempo? Ano de contratação e 1º cargo?

Na NDD eu iniciei em dezembro de 2003, como Coordenadora de Suporte.

          4) Desde então em quais áreas você já atuou aqui dentro da empresa? Faça a linha do tempo?

Sempre no suporte. Como coordenadora e posteriormente como gerente.

          5) Me fale um pouco sobre você como profissional?

Eu gosto muito de lógica, eu costumo dizer que não gosto de ficar vendida… preciso entender. Também é um problema, porque para entender a lógica você precisa fazer perguntas e nem sempre recebe as respostas.

Comprometimento e parceria são essenciais para mim. Como disse, não gosto de me sentir vendida… se tiver que se jogar da ponte fazemos junto, mas nunca tente me empurrar… isso não dá muito certo e julgo ser desnecessário. Sou do princípio que sempre deve existir acordo.

Quando se trabalha com essa transparência, por pior que seja o problema, a solução vem.

Também gosto de realmente conhecer quem trabalha comigo, qual seu time, se é casado, etc… atrás de cada funcionário existe um João que acorda cedo, deixa o filho na escola e sai sempre 5 min mais cedo para pegá-lo. A esposa trabalha em um outro colégio como professora e leva a mais nova. Meio dia almoçam juntos e ela retorna ao trabalho antes que ele deixe o filho mais velho na sogra para retornar a empresa. O retorno as 18hrs não é muito diferente, mas nas quarta-feira ele tem futebol com mais uns colegas de trabalho e independente de toda essa correria se eu ligar por que preciso de auxilio em um cliente que está parado e não conseguimos resolver ele vai me pedir 10 a 15 minutos para chegar na empresa. Isso é importante para mim.

          6) O que gosta de fazer nas horas vagas, quais seus hobbys?

Eu sou bem família. Geralmente estou na casa de um irmão fazendo churrasco kkkkk. Os domingos após ir na igreja é dividido entre a casa da sogra ou da minha mãe para o almoço.

Também gosto muito de acompanhar meus filhos em brincadeiras, atividades da escola, dar o banho, fazer a refeição e colocar para dormir. Acho bem importante esse relacionamento, pois já passamos o dia inteiro longe.

Ir ao sítio e acampar também são atividades da família no verão.

          7) Hoje você desempenha qual função aqui dentro da NDD? Como você observa esse crescimento até aqui?

Sou Gerente de Suporte, apesar de estar a bastante tempo nesta função há muita evolução pessoal e profissional. Participei de reestruturações no departamento, conforme se desenhava o mercado e nossas necessidades. Quando você passa muito tempo na mesma função é importante que se acompanhe o mercado. Acredito que hoje menos de 20% do processo inicial seja ainda executado. É importante evoluir, mas também não podemos perder a essência neste caminho e a NDD é muito preocupada com isso.

           8) O que espera para seu futuro profissional? O que ainda almeja?

Cada vez mais maturidade na comunicação. Hoje a comunicação é a principal causa dos problemas de uma corporação.

Eu não me visualizo fora da empresa e do setor de suporte. O que eu almejo está bem ligado à minha função. Tenho projetos voltados a atendimento, que já estou conseguindo tirar do papel esse ano e acredito que evolua nos próximos 2 anos.

Mais à frente vislumbro uma estruturação maior dentro da empresa voltada a atendimento ao cliente e trabalho hoje para estar nesta Gestão, se possível.

Meu foco é que todos na empresa tenham a visão de que o suporte é de extrema importância dentro do negócio e não o chamado mal necessário, bem como automatização de processos. Possibilitar uma espécie de autoatendimento na manutenção de nossos produtos também é um desafio.

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