ESG na cadeia logística é uma tendência que veio para ficar 

outubro 4, 2022

Sigla que indica cuidados na área ambiental, social e de governança se tornou uma exigência de consumidores e de parceiros comerciais 

Com o avanço de temas como o consumo consciente de uma cobrança mais ampla por parte de consumidores e investidores, as empresas passaram a investir em uma sigla que está cada vez mais difundida no mercado brasileiro, o ESG. Ela significa as práticas empresariais em três áreas: ambiental, social e governança (Environmental, Social and Governance, no termo original em inglês). 

O propósito por trás desta sigla é identificar o quanto uma corporação está se esforçando para mitigar os seus impactos ao meio ambiente, construir uma organização mais justa e diversa e desenvolver processos de administração racionais, seguros e éticos. O foco está em estabelecer processos que propiciem práticas administrativas éticas, diversas e sustentáveis. 

O termo se tornou mais recorrente especialmente pelo aumento de recursos destinados à área. O relatório Global Sustainable Investment Review (GSIR) mostrou que, se considerarmos apenas os mercados dos Estados Unidos, Japão, Austrália, Ásia e Europa, o aporte de recursos em ESG atingiu US$ 35,3 trilhões, registrando um crescimento de 15% em dois anos. 

No Brasil, um levantamento da Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) indicou que os fundos de ações que se enquadram em “Sustentabilidade e Governança Corporativa” tiveram aumento de 74% entre 2008 e 2022 no Brasil. Ou seja, os recursos estão circulando em todo o globo. 

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ESG na cadeia logística 

O que o ESG significa para a cadeia logística? Com um movimento globalizado para esse fim, adequar os processos logísticos se tornam uma necessidade para competir no mercado, buscando operações escaláveis e que respeitem as três esferas desta prática. De certa forma, o cuidado com essa área faz com que a empresa atue de forma mais humana, diminuindo o turnover de pessoas e otimizando seus recursos. 

Isso é ainda mais viável em um contexto de logística 4.0, no qual a coleta de dados e de informações facilita a tomada de decisão. De forma ampla, cada letra tem o seguinte significado: 

– Ambientais: análise criteriosa do impacto ambiental causado e de caminhos possíveis para reduzí-lo, mitigá-lo ou zerá-lo. 

– Social: preocupações os Direitos Humanos, respeito às relações trabalhistas, com a comunidade, consumidores e incentivo à diversidade. 

– Governança: transparência ou ética são prioridades. Costuma-se demonstrar isso por meio de relatórios, que seguem padrões internacionais, como o GRI. 

Nesse quesito, alguns dos cuidados a serem considerados na área de logística são: 

– Aumento da transparência – O compliance em logística ganha cada vez mais corpo, incluindo na atração de investimentos e para firmar novas parcerias. Garantir o cumprimento de todas as legislações é fundamental. 

– Respeito aos colaboradores – As relações com os funcionários e empresas parceiras ganham outra importância, sobretudo pelas questões sociais e de governança. Buscar ampliar a diversidade e oferecer excelentes condições de trabalho devem ser prioridades. 

– Sustentabilidade – Os processos logísticos envolvem o consumo de combustível e de energia, o que gera danos ao meio ambiente. As empresas estão buscando meios de mitigar (com melhoria de processos, mais inteligência, novas tecnologias de veículos) ou de compensar os impactos causados. Essa regra vale também para o consumo de água e energia elétrica. 

– Melhoria dos processos – Como otimizar combustível e insumos se os processos não estão mapeados? Há uma grande exigência de estruturação interna para cumprir os quesitos de ESG tanto nos aspectos internos quanto na relação com clientes e stakeholders. 

– Logística reversa – Trata-se de um dos aspectos mais comuns da logística e que precisa ser devidamente planejado. O propósito é se certificar de que os itens foram devidamente recolhidos, reciclados, reaproveitados ou descartados de forma segura e correta. 

Necessidade atual e futura 

Um estudo realizado pela KPMG mostrou que o ESG está cada vez mais ganhando corpo para as decisões de compras. No âmbito global, um a cada quatro consumidores considera esses fatores em seu momento de tomada de decisão para adquirir um produto, mesmo que o faça digitalmente

Dentro deste levantamento, há consumidores mais ou menos preocupados com essas práticas, e o Brasil está entre os países nos quais os cuidados nessas três áreas são mais cruciais para a compra. Diante desta realidade, investir em boas práticas e garantir o ESG na cadeia logística já é uma necessidade que tende a se ampliar no futuro. 

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